Bartholomeu Pinho

Na história do mundo existiram homens negros que estiveram presos a servidão, por escravos brancos soltos, estes eram verdadeiramente escravos, de suas ignorâncias, preconceitos, discriminações e ilusões. Aprendemos que os antepassados de um homem negro foram de escravidão mas na verdade os escravos nunca foram os negros e sim os brancos. Eles os negros apenas estavam esperando os brancos  serem libertos da sua ignorância e miséria de alma. Ainda existe homens que remoem dessa história maldita, o lixo da ignorância e a fazem de suas falsas verdades e crenças inúteis, homens perambulantes malditos na existência, também existem homens marcados de dor e sofrimento que reviram o lixo de ódio misturado com vingança e discriminação, estes são escravos de alma pois acreditaram ser aquilo que nunca foram. Hoje ainda existem homens escravizados não mas apenas por outros homens, mas pelo seu ego e orgulho, por bens materiais, poder e fama, que não são riquezas,  luxos de ilusões, prazeres passageiros que serão tão esquecidos quanto a sua vaidade que também passará.
Nenhum homem nasce com rótulos do que será, se escravo, se senhor, se doutor ou se criminoso. O homem é experimental até torna-se conhecedor e apartir daí ele sabe o que é, o que pode ser, ou o que vai querer ser,  ou o que ele escolheu ser, movido por aquilo que o motiva, sente, sentiu ou aprecia.
Todos nascem com a liberdade, mas ninguém é livre, pois todos foram gerados.
A verdade é que quem escraviza, é escravo do que escraviza.
O homem que depende do escravo é escravo do escravo.