Bartholomeu Pinho

Cartas rimadas.

Falando da consciência
Valores, cores, sortidas
Que brilham a luz que não cega mas com a paz ilumina
Falei dos manos profanos
maldade nos panos
Se esconde por quê?
Se todos estão te olhando...
A mina mostra o corpo pra ganhar mais curtidas.
mostro minhas idéias, na rima,
ganhei a Vida...
Poeta, curei feridas,
guarita, pra quem precisa, de uma investida,
Ou de uma palavra de Fé,
consciência liberta alma
só pra quem quer ficar de pé.
Assim que é,
geração pervertida,
quase que me ferrei
Por todas essas orgias
Ilusões nocivas
Destruição atrativa
Opostos nunca se atraem
No contexto da vida.
Ou se é do bem ou se é do mal.
Bondade virou banal
Na terra de ninguém o doce
Se tornou em sal.
Do pó, se não é o tal, mortal,
seu fôlego é como neblina
Amanhã sua glória passa, e hoje é esquecida.
Envaidecida, com as histórias
das luxúrias sombrias
Trevas feitas em artes
Artes de Luz confundidas.
Palmas que honram o réu
Onde o nobre é vaiado
Nunca se cobriu do véu
Do Santo imaculado
A redenção da nação
Salvação dos perdidos
Se de coração eu digo
Segue a Deus eu te convido
Antes que seja tarde
E a dor que sentirá mais tarde
Não é nem o dano do enxofre
E fogo que arde
Sobre o condenado que desprezou a pregação
Loucura pros que se perdem
Mas poder de Deus irmão
Resgatado na verdade
As vezes pés vacilante
Mas decidi não ser covarde
Luto contra mim constante
As vezes perco, as vezes ganho, mas "-Tua Graça me basta."
Razão de crê na promessa fiel que nunca passa.